Lenny Kravitz acende Lisboa com alma e luz: “Muito obrigado, eu amo vocês”

Lisboa viveu uma noite de pura intensidade no dia 8 de abril de 2025, quando Lenny Kravitz subiu ao palco da MEO Arena para apresentar a sua nova digressão mundial, a tão aguardada “Blue Electric Light Tour”. Com mais de 18 mil pessoas a vibrar em uníssono, o artista provou mais uma vez por que é um ícone atemporal da música mundial.

A sala esteve cheia desde cedo, num clima de antecipação que só aumentava à medida que o relógio avançava. Fãs de todas as idades, muitos usando camisolas vintage de outras tours, ocupavam cada canto do recinto com olhos brilhantes. O calor do público português foi sentido desde o primeiro acorde.

Lenny Kravitz, que lançou em 2024 o seu 12.º álbum de estúdio — o enérgico e espiritual “Blue Electric Light” — mostrou-se em plena forma aos 59 anos, com uma presença de palco magnética, carisma incontestável e uma banda afiada. A abertura com “TK421” levou o público ao delírio e foi apenas o início de uma noite repleta de sucessos como “Fly Away”, “It Ain’t Over ’Til It’s Over”, “Are You Gonna Go My Way” e a poderosa “American Woman”.

Entre músicas, Kravitz fez questão de conversar com os fãs, relembrar a sua relação com Portugal e agradecer a energia da multidão. “Muito obrigado, eu amo vocês”, declarou com emoção visível. “Estar aqui esta noite é muito especial. Obrigado por fazerem parte da minha história.”

O palco iluminado com jogos de luz deslumbrantes e projeções que evocavam o espírito livre e vibrante do novo álbum envolveu a MEO Arena numa atmosfera quase cinematográfica. O som impecável e a entrega do artista transformaram o concerto num momento de comunhão entre artista e plateia.

Lisboa já era um lugar especial para Lenny Kravitz, como ele próprio revelou em entrevistas: “Adoro ir a Portugal, mesmo quando não estou em turnê. É um país onde me sinto em casa.” A receção calorosa confirmou esse laço. E nesta noite de abril, esse amor foi partilhado, celebrado e amplificado.

Com a voz forte, a guitarra em chamas e o coração entregue, Kravitz fez mais do que um concerto — fez história. Lenny Kravitz